"Se fosseis pedir a um hindu, a um budista, a um maometano ou a um hebreu que vos descrevesse Deus, cada um deles se esforçaria para externar uma expressão de sua concepção particular. Isto é, cada qual se empenharia em dar forma a Deus de acordo com sua fantasia particular, sua preferência ou preconceito particular.
Ora, Deus, a vida ou a verdade, não pode ser concebida nem descrita. Se jamais houvésseis contemplado o oceano e alguém viesse lhe descrever, apenas poderíeis imaginá-lo; porém vossa ideia não vos proporcionaria a realidade. Do mesmo modo, sendo limitados, finitos e condicionados, buscais imaginar o imensurável, o indescritível. Como um prisioneiro que anseia pela liberdade começa a imaginar o êxtase, a adoração da libertação, porém não derruba as paredes que o mantêm prisioneiro, assim o homem brinca com a concepção de Deus, da realidade, através das grades da sua limitação."
(Jiddu Krishnamurti)
Ora, Deus, a vida ou a verdade, não pode ser concebida nem descrita. Se jamais houvésseis contemplado o oceano e alguém viesse lhe descrever, apenas poderíeis imaginá-lo; porém vossa ideia não vos proporcionaria a realidade. Do mesmo modo, sendo limitados, finitos e condicionados, buscais imaginar o imensurável, o indescritível. Como um prisioneiro que anseia pela liberdade começa a imaginar o êxtase, a adoração da libertação, porém não derruba as paredes que o mantêm prisioneiro, assim o homem brinca com a concepção de Deus, da realidade, através das grades da sua limitação."
(Jiddu Krishnamurti)
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