Pode ser que sejamos nós, laços, eu e você, ou você e outra, mas nesse exato momento, enquanto escrevo essa carta, meu pensamento se volta para seu sorriso e para o amor que invento antes de dormir.
Eu não sei se é nosso amor que um dia vai chegar, ou se serão outras borboletas, outro anjo, outros olhos castanhos ou azuis, mas eu sei que vai ser amor, e para isso preciso deixar tudo que inventei eternizado em um caderno velho, e dar início a uma nova história, com ou sem você. Não, não estou desistindo da história que um dia sonhei viver ao seu lado, mas resolvi tentar outras histórias, conhecer outras pessoas, escrever um novo verso onde não inclua teu sorriso ou teus olhos verdes. Vou me arrumar para alguém que me convide para sair, e ocupar minha mente com a matéria da prova, só não vou mais insistir em algo incerto. 
Então você, que provavelmente lê esse texto deve estar pensando, “ela está desistindo“, e eu te entendo, tudo indica que estou, mas não, eu simplesmente segui a vida levando um pouco de tudo de inventei, um pouquinho do nós que sonhei tantas noites, mas agora deixo a cargo do destino, ou melhor, do desatino.
— Giovanna Vieira

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