Num certo dia do ano de 1929, ao tentarem transformar Krishnamurti em Instrutor do Mundo, ele se negou a se prestar a esse papel e disse: “Eu sustento que a verdade é uma terra não trilhada e que não a alcançareis por nenhum caminho, nenhuma religião, nenhuma seita... não quero seguidores...desejo que todos os que queiram me compreender sejam livres, não para me seguir, não para fazer de mim uma divindade presa em uma gaiola... primeiro desejo que estejam livres de todos os temores - do medo da religião, do medo da salvação, do medo da espiritualidade, do medo do amor, do medo da morte, do medo da própria vida... Quereis novos deuses em lugar dos velhos, novas religiões em lugar das velhas - tudo isso é igualmente sem valor, tudo barreiras, limitações, muletas...Quanta infantilidade!”

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