Se o outro não foi capaz de acolher o Amor que oferecemos, talvez não tenha ele entendido o que é Amor. Talvez não tenha ainda resgatado a capacidade de amar a si mesmo. Talvez, quem sabe, não se perceba merecedor daquilo que recebe. E tudo bem. Cada um de nós está aqui para curar as suas próprias feridas, ao seu tempo, e redescobrir o que é o Amor.

O Amor que damos ao outro não vai embora quando o outro se vai. O Amor não é um objeto quantificável que guardamos num recipiente que vai esvaziando na medida em que oferecemos Amor. Amor não se esvai. Amor não se perde. Ele é o puro tecido conectivo que entrelaça o Universo e que está disponível a todos os filhos da Terra em um estoque infinito.

Todo Amor que se dá reverbera pela imensidão do Universo e retorna invariavelmente ao seu emissor. Essa espiral quântica não pode ser apropriada por nada ou por ninguém. O Amor é o maior remédio, o bálsamo Divino, a substância mais curadora que existe e que jamais se esgota. Desperdício é negar Amor. É se arrepender de ter amado. É se culpar por amar.

Estamos gradativamente aprendendo a cultivar o amor compassivo, que ama sem ressalvas; e o amor próprio, que acolhe todos os aspectos mais ocultos e negligenciados de nós mesmos. Pouco a pouco, estamos todos abandonando a limitada máxima racional do "Penso, logo existo" e retornando à real essência do "Amo incondicionalmente, logo existo".

O Amor é o princípio da Vida soberano a qualquer morte.

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